X Men: Apocalipse

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”X Men: Apocalipse” chega aos cinemas hoje pronto para levar ao delírio uma legião de fãs que acompanham os heróis desde o ano 2000, quando ”X Men: O Filme” foi lançado. 16 anos se passaram, Wolverine ganhou seu próprio filme e Bryan Singer fez seu nome na indústria do cinema contando as histórias dos mutantes mais famosos do mundo.

Na trama, que começa no Vale do Nilo, conhecemos o personagem En Sabah Nur (Oscar Isaac), um poderoso mutante que tem o poder de reorganizar a estrutura do próprio corpo – pode  manipular campos de força, elementos e rajadas de energia, entre outras habilidades. Adorado como um deus, ele é traído e acaba preso embaixo de ruínas egípcias, dormindo, até ser despertado no ano de 1983.

O jovem Scott Summers (Tye Sheridan) ainda não sabe lidar com seus poder de projetar energia de seus olhos de cor vermelho-rubi, destruindo tudo o que vê. Seu irmão Alex (Lucas Till, o mutante Destrutor) leva o adolescente para conhecer Xavier (James McAvoy) e este é aceito na escola de mutantes. Lá ele conhece Jean Grey (Sophie Turner, de ”GoT”), Fera (Nicholas Hoult) e Jubileu (Lana Condor).
Ao mesmo tempo, Mística (Jennifer Lawrence) está em Berlim junto com o mutante Noturno (o ótimo Kodi Smith McPhee), a quem salva. Também podemos ver o que está acontecendo com Magneto (Michael Fassbender), que agora reside na Polônia.

Liberto, En Sabah Nur recruta uma equipe para lhe ajudar a ”purificar” a humanidade. Fazem parte de seu time uma jovem Tempestade (Alexandra Shipp), Psylocke (Olivia Munn) e o rebelde Anjo (Ben Hardy). O vilão dá aos jovens força e novos poderes (além de novos adereços) e os controla para que se juntem a ele nessa missão, que se passa em grande parte no Cairo. Xavier e os jovens mutantes precisam deter os vilões enquanto há tempo, e para isso também contam com a ajuda de Mercúrio, a sensação de ”Dias de um futuro esquecido”.

O filme explora bastante as relações entre os mutantes e suas vidas antes do combate com En Sabah Nur, que se mostra um vilão psicótico. Muitas cenas de luta são bastante desnecessárias, o filme é longo e personagens como Mercúrio (o sempre maravilhoso Evan Peters, perfeito no papel) e Moira (Rose Byrne) perdem espaço, o que é uma pena.
”Dias de um Futuro Esquecido” (que se passa nos anos 70) e ”Primeira Classe” (anos 60) foram sem dúvidas as duas melhores tramas dos heróis e em ”Apocalipse” podemos ver que os efeitos especiais estão cada vez mais sofisticados, porém, o roteiro derrapa em vários momentos, para tristeza dos fãs dos quadrinhos.

 

 

Cotação: Regular