Viola Davis é considerada, por muitos, como uma das melhores atrizes da sua geração. Não à toa, ela é uma das 21 pessoas que conseguiram o feito de se tornarem EGOT. Em outras palavras, ela venceu os quatro principais prêmios da indústria do entretenimento dos Estados Unidos ao longo da carreira: Emmy (TV), Grammy (música), Oscar (cinema) e Tony (teatro).
Apesar de todo o prestígio, a estrela não se atém aos chamados projetos com “cheiro de prêmio” no currículo. Inclusive, algumas pessoas ficaram bastante confusas com o fato dela ter começado a fazer filmes de ação nos últimos tempos, visto que esse não é um gênero que conquiste o coração dos críticos e muito menos dos júris de premiações. Ela, porém, em uma entrevista nesta semana, explicou sua decisão.
Prestes a estrear ‘G20’ (2025), um filme de ação no qual ela interpreta a presidente dos Estados Unidos que é alvo de um ataque, mas se revela uma agente secreta capaz de cuida de si mesma, com revólver na mão e tudo, Davis defendeu sua escolha de dar um tempo no drama e nos “roteiros de prestígio”.
“Eu não acho que todo filme precisa ser considerado de Oscar. Eu [também] quero fazer algo que as famílias possam assistir juntas, algo popular”, declarou a vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por ‘Um Limite Entre Nós’ (2016) ao jornal inglês ‘The Times’.
A estrela indicada outras três vezes ao Oscar – Melhor Atriz Coadjuvante por ‘Dúvida’ (2008), Melhor Atriz por ‘Histórias Cruzadas’ (2011) e Melhor Atriz por ‘A Voz Suprema do Blues’ (2020) – chegou a produzir e protagonizar um poderoso filme de ação em 2022: ‘A Mulher Rei’.