11 anos, 22 filmes, mais de 20 bilhões dólares em bilheteria, atores desconhecidos que se tornaram astros mundiais: os filmes do chamado Universo Marvel, que teve início em 2008 com ”Homem de Ferro”, criam uma grande teia entre si: todas as histórias são relacionadas, e há até mesmo uma série de pistas deixadas em cenas extras, ao final dos créditos.
Em ”Vingadores: Ultimato”, os heróis continuam a trama de ”Guerra Infinita” contra o vilão Thanos, que eliminou metade da população mundial quando estalou os dedos. Dirigido novamente pelos irmãos Russo, o filme tem exatamente 3 horas e um minuto de duração. Na primeira parte do filme, somos apresentados aos personagens que ficaram: Viúva Negra (Scarlett Johansson), Hulk, Gavião Arqueiro, Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Chris Evans), Rocket Racoon, Sam Wilson e Nebula. Tony Stark também aparece, logo no início do filme, numa cena de partir o coração.
O grupo que mistura um supersoldado descongelado, um deus do trovão, um guaxinim falante e um homem que vira uma formiga – literalmente – vão buscar algum jeito de reverter o genocídio que matou seus amigos e milhares de pessoas ao redor do mundo: voltando no tempo e evitando que o Titã Louco, Thanos, obtenha as seis Joias do Infinito: do espaço, da mente, da alma, da realidade, do tempo e do poder.
Essa viagem ao “campo quântico”, que já havia aparecido em ”Homem Formiga e a Vespa” une Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Homem-Formiga (Paul Rudd) e Hulk num laboratório tentando, desse modo meio estranho, consertar tudo. O problema é que, na pior das hipóteses, eles podem misturar as linhas do tempo e mudarem o rumo das coisas, eliminando talvez a si mesmos.
O filme, com roteiro bem bolado, aposta em diversidade e emoção para prender o fã na cadeira durante três horas. Esqueça tudo que você já viu e leu sobre os ”Vingadores”: esse novo longa foi feito para criar uma nova experiência no cinema. Para quem acompanhou desde o início essa aventura, a Marvel soube dar um fecho emocionante ao que ela chamou de Fase Três. A hora do adeus é linda, coerente e nós mal podemos esperar para ver o que vem por aí.
Cotação: Muito bom