♪ A onda de musicais biográficos que se ergueu no palcos cariocas e paulistanos há mais de 20 anos vai dar na praia de Antonio Carlos Jobim (25 de janeiro de 1927 – 8 de dezembro de 1994), o soberano Tom Jobim.
No ano em que a morte do pianista, compositor, cantor, arranjador e maestro completa três décadas, o espetáculo Tom Jobim musical chega à cena no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do artista e da bossa nova.
Com texto de Nelson Motta e Pedro Brício, o musical tem estreia programada para 17 de outubro. Sob direção de João Fonseca, nada menos do que 27 atores contarão a história do músico que saiu do bairro carioca de Ipanema para conquistar o Brasil e os Estados Unidos, obtendo consagração mundial a partir da década de 1960.
Em cena, sob a direção musical de Thiago Gimenes, arranjador do espetáculo ao lado de Ivan de Andrade e Tiago Saul, 15 instrumentistas executarão ao vivo cerca de 30 músicas selecionadas do cancioneiro de Jobim.
Com a palavra, Nelson Motta, um dos autores do texto: “Nunca houve, nem haverá de novo, um compositor como Tom Jobim, que tornou sua música maravilhosa para sempre um símbolo da riqueza e diversidade do Brasil, de nossa natureza e nosso povo.
Estilo, inspiração e muito trabalho duro o levaram ao panteão dos grandes mestres da canção popular do século XX ao lado de Cole Porter, George Gershwin, Irving Berlin, Duke Ellington, Richard Rodgers & Lorenz Hart, Bob Dylan, Stevie Wonder, Lennon & McCartney, Richards & Jagger … Tom Jobim mudou o rumo e o ritmo da música do mundo, tornou-a mais leve, solar e melodiosa.
Os sambas Garota de Ipanema e Águas de março estão entre os maiores hits mundiais de todos os tempos, gravadas pelos maiores intérpretes do nosso tempo”, contextualiza Nelson Motta.
Logomarca do espetáculo ‘Tom Jobim musical’ — Foto: Divulgação