O britânico Sam Worthington é um bom exemplo de como Hollywood não sabe lidar com suas próprias crias: ele alcançou o sucesso em 2009 no filme ”Avatar”, e desde então era tido como promessa da nova geração de galãs. Alguns anos se passaram e Sam conseguiu pouco mais do que papéis de protagonista de filmes sem expressão como ”Fúria de Titãs” e ”Evereste” – e agora nfelizmente ”The Titan” é mais um filme para entrar nessa lista.
O filme se passa em um futuro não muito distante e nos apresenta a família Janssen, formada por Rick (Sam) e Abi (Taylor Schilling, de ”Orange is the new black”). Eles são transferidos para um complexo militar, pois a Terra já não é mais a mesma: destruída e quase sem recursos naturais, está cada vez mais difícil de habitar. Rick é um militar que se voluntaria para um projeto do governo dos Estados Unidos que busca viajar até uma das luas de Saturno em busca de condições de vida adequadas.
O problema da família começa quando Rick começa a passar por mutações genéticas complicadas, que fazem com que sua pele mude e ele perca a visão durante alguns dias. Sua personalidade também começa a mudar, o que deixa sua mulher insegura. A trama tenta incluir elementos de suspense no roteiro, que não funcionam, e deixam o que já estava ruim pior. Cheio de clichês (o chefe da missão é o vilão, óbvio) e com uma trama genérica e esquecível, o novo enlatado da Netflix teve a direção de Lennart Ruff.
Cotação: Ruim
