Star Wars: A Ascensão Skywalker

Alvo de diversas críticas, é impossível negar que ”Star Wars: A Ascensão Skywalker” está despertando emoções nos fãs. O filme é movimentado, intenso, mas o espectador fica com a sensação de estar assistindo a um episódio do popularesco ”Casos de Família” com um pouco de autoajuda na tela grande.

Os valores da saga, como esperança, honra e coragem, estão lá.
Mas agora a história muda. Rey (Daisy Ridley) e Kylo Ren (Adam Driver) estão numa nova disputa, onde o vilão quer levar a jovem para o lado negro da força, mas ela se nega, mesmo tendo visões de que o pior pode acontecer. Seus poderes ainda estão um pouco fora de controle, mas Rey não deixa a peteca cair e conta com a ajuda de seus amigos Poe e Finn, diferente de ”Os últimos Jedi”, onde ficou grande parte do tempo separada deles, enquanto aprendia a lutar com Luke (Mark Hamill). Novos personagens entram na trama, além de um velho conhecido do público, que trará um ar de saudosismo.

Além da famosa luta do ”bem contra o mal”, o filme se perde ao tentar mostrar que todos são especiais, todos merece uma segunda chance e isso acaba virando um problema – principalmente quando se trata de Finn, que fica de lado em alguns momentos, não conseguindo mostrar seu real potencial. Os novos planetas mostrados no filme são interessantes, trazendo um novo fôlego ao que já conhecemos.
Tirando as surpresinhas envolvendo brigas de família, diálogos rasos e revelações insanas, o filme tem bons efeitos visuais, como não poderia deixar de ser um produto Disney. A participação de Carrie Fisher também é bacana e merece destaque. A direção é do meganerd J.J. Abrams (”Star Trek”, ”Lost”).

 

Cotação: Regular