Era uma vez um lutador que também queria ser ator. Após muitas tentativas fracassadas, ele conseguiu alguns papéis secundários em Hollywood e depois virou protagonista de uma franquia de filmes sobre múmias, que alavancou sua carreira e fez com que se tornasse um dos novos rostos dos filmes de ação e aventura dos anos 2000.
A história de Dwayne ”The Rock” Johnson pode até parecer simples, mas ele precisou ralar muito para chegar lá. Depois de investir em filmes bobinhos para crianças, como ”Treinando o papai”, ”O fada do dente” e ”A montanha enfeitiçada”, o californiano agora é a estrela de ”Rampage”, baseado no game de mesmo nome lançado em 1986.
Davis Okoye (Dwayne) é um primatologista que cuida de George, um gorila branco que está sob seus cuidados desde pequeno. Tudo começa a dar errado na pacata vida do pesquisador quando um experimento genético desonesto é feito em um grupo de predadores que inclui George; Lizzie, um lagarto e Ralph, o lobo, o que faz com que os animais se transformam em monstros que destroem tudo em seu caminho. Unindo muita ação, sangue e tons de ”Godzila” e ”King Kong”, Davis precisa contar com a ajuda de Kate (Naomie Harris) para salvar o mundo.
Os vilões do filme (Malin Akerman e Jack Lacy) são risíveis e não fazem a menor diferença na trama – afinal, temos que nos preocupar com os bichos destruindo Chicago e provavelmente o resto do mundo inteiro. O filme peca ao se achar muito sério em alguns momentos, o que é uma pena. Se entrasse na galhofa, a trama ficaria mais leve e divertida. Os efeitos especiais são muito bons e o filme é o típico blockbuster divertido que serve para entreter. Embora com falhas, vale a pena ver The Rock salvando o mundo e quebrando tudo mais uma vez. A direção é de Brad Peyton.
Cotação: Regular