Pathernope: Os amores de Nápoles

Sem nexo, ”Pathernope” é um filme bonito, mas que nada entrega.

A personagem que dá nome ao filme (Celeste Dalla Porta) é uma jovem napolitana que já aos 18 anos enfeitiça diversos homens por sua beleza ao mesmo tempo em que os afronta por sua inteligência – mas isso não é muito explorado, já que ela mais pergunta do que responde, porém entendemos que o diretor quer mostrar que ela é muito ”culta” para sua idade.

Logo depois, com 20 e poucos, passa a afrontar seu professor universitário e mentor no curso de antropologia, que é muito sério e não dá abertura para suas gracinhas.
Parthenope é o nome de uma sereia que enfeitiça os homens e os atrai para o mar. Por isso a vemos saindo do mar e enfeitiçando um jovem nas primeiras cenas, sem sabermos direito quem são os personagens – um erro, já que isso seria importante para a narrativa.

O filme mostra a vida da jovem, sua relação com o irmão, a formatura na faculdade, alguns relacionamentos, um pouco de nudez, mas sem se aprofundar em nada. Conhecemos apenas pinceladas da protagonista, numa trama com excelente fotografia e totalmente filmada na Itália.
O diretor Paolo Sorretino erra feio na condução da trama e faz um filme esquecível – o que é uma pena.

Cotação: Ruim

Leia Mais
Assassinato na Casa Branca