Será que um grupo de desajustados consegue deter um alienígena que caça humanos por esporte?
Em ”O Predador”, tudo é possível.
O novo filme de Shane Black (do ótimo ”Dois caras legais”, disponível na Netflix) começa quando o atirador Quinn McKenna (Boyd Holbrook, da série ”Narcos”) vê uma nave alienígena cair no México e descobre da pior maneira possível de que se trata de um inimigo implacável.
Após enviar para seu filho Rory (o fofo Jacob Tremblay) alguns artefatos que recolheu na nave, ele é preso e a nave é detida por Will (Sterling K. Brown), um militar que quer descobrir do que se trata aquela visita, já que o filme leva em consideração os dois primeiros filmes da franquia, lançados em 1987 e 1990.
Will chama a pesquisadora Casey (Olivia Munn) para ajudar a entender o visitante, já apelidado de ”Predador”, e desvendar os códigos de sua língua que estão presentes na nave – ela, obviamente, sabe lutar e pegar numa arma como ninguém; enquanto isso McKenna faz novos amigos na prisão: Nebraska (Trevante Rhodes), Coyle (Keegan Michael Key), Lynch (Alfie Allen, em atuação pífia), Nettles (Augusto Aguillera) e Baxley (Thomas Jane). Juntos, esse grupo improvável vai tentar deter o guerreiro espacial que destroça tudo e todos que aparecem em seu caminho.
O protagonista, Boyd Holbrook, consegue segurar bem o papel e é um ator a ser observado de perto nos próximos anos. O roteiro, infelizmente, tenta se aprofundar nas questões genéticas do Predador, o que é um erro. Também não fica muito claro na trama qual o sentido de matar todos os seres humanos do mundo. Já as cenas de ação são bem explícitas: muito sangue, muitos gritos, membros sendo jogados pelo ar, pessoas sendo cortadas ao meio, cabeças rolando, tudo bem nojento e gore.
O filme é ideal pra quem tem estômago – mesmo.
Cotação: Regular