Um filme suave e tocante, desde a animação em si, até a trilha sonora. A versão do diretor Mark Osborne para o clássico de Antoine de Saint-Exupéry é tudo, menos previsível.
A história passa por uma leve mudança, obviamente, com o objetivo de cativar o público ao máximo e se desenrola em um mundo preto e branco, onde tudo parece muito adulto e se prefigura de forma extremamente séria. Em meio a essa realidade, uma menina e sua mãe (uma figura caricata de auto controle – beirando a obsessão) se mudam para uma casa vizinha à de um excêntrico senhor. O vizinho, um antigo aviador, acaba causando um acidente, a hélice do avião abre um grande buraco na parede da casa da menina.
Curiosa para descobrir como o objeto parou ali, a menina passa a investigar e por isso, uma amizade surge entre ela e o aviador, que lhe conta a história do Pequeno Príncipe, sua rosa e as aventuras pelas quais o menino passou.
O filme reconta a história do Pequeno Príncipe e se mostra um excelente entretenimento para o público infantil, levantando questões como a importância da amizade, do amor e de partidas. Além disso, faz com que nós – adultos – lembremos como é importante manter nossa criança interior viva e evoca aquilo que por vezes esquecemos: “O essencial é invisível aos olhos”.
Cotação: Muito bom
Ficha técnica:
Direção: Mark Osborne
Roteiro: Antoine de Saint-Exupéry, Bob Persichetti, Irena Brignull e Mark Osborne
Duração: 108 minutos
Classificação: Livre
Distribuidora: Paris Filmes
Origem: França
Confira o trailer: