Liam Neeson só queria tomar café, ir trabalhar, pagar as contas e voltar pra casa no fim do dia. Mas é claro que nada na vida dele poderia ser tão simples, né?
Em “O passageiro”, Neeson é demitido, pega um trem de volta para casa e lá conhece uma mulher misteriosa (Vera Farmiga), que lhe faz uma proposta: encontrar um passageiro a partir do sobrenome até o fim do dia, em troca de uma maleta cheia de dólares. Ele precisa do dinheiro, o trabalho é fácil, o que poderia dar errado?
O filme é tenso e bem bolado, mas tem uma estrutura bastante semelhante a “Sem escalas” (2015), outro filme de Liam, ambos dirigidos por Jaume Collet-Serra. O que muda é que um se passa num trem, e o outro num avião. O diretor utiliza Liam para ser o herói mais uma vez, precisando socorrer inocentes, receber ligações estranhas, suar, sangrar, salvar a família, tudo que já conhecemos. O ator já é expert no assunto, o que é bom e ruim ao mesmo tempo. O filme parece tudo que já o vimos fazer. Está na hora do ator inovar e voltar ao drama, quem sabe?
Cotação: Bom