Christian Wolff (Ben Affleck) é contador. Sua vida seria perfeitamente normal se ele não tivesse Síndrome de Savant – um problema que faz com que ele tenha mais afinidade com números do que com pessoas. Desde pequeno ele sofre com esse problema, porém, supera as dificuldades e consegue ajudar pessoas da pequena cidade onde mora com seu trabalho – mas na verdade, ele trabalha como contador para alguns dos maiores mafiosos do mundo.
O trabalho de Christian, além de envolver grandes perigos, faz com que ele tenha que ser muito discreto e adotar sempre diversas identidades escondidas em um motorhome, caso tenha que fugir rapidamente.
Após algum tempo se mantendo low profile, ele começa a ser investigado por Ray King (J. K. Simmons, do fabuloso ”Whiplash”), ao mesmo tempo em que aceita um trabalho diferente: fazer a contabilidade de uma empresa de robótica onde uma jovem contadora, Dana (Anna Kendrick, de ”Scott Pilgrim” e ”A escolha perfeita”), encontrou um problema nas contas.
Com alguns flashbacks interessantes que mostram a origem do personagem, o espectador vai entendendo a mente desse homem metódico, complicado e traumatizado. A direção é de Gavin O’Connor, diretor não muito conhecido – seu trabalho de maior expressão foi ”Guerreiro”, de 2011 e com Tom Hardy no elenco. O filme é bem montado e surpreende com algumas viradas de trama bacanas, fugindo do roteiro básido de tiro-porrada-bomba-sangue-cabeça explodindo-mais sangue-mais tiros. Affleck está ótimo como o contido Christian.
Também fazem parte da drama os atores John Lithgow (”Planeta dos Macacos”) e Josh Bernthal (”O Lobo de Wall Street”).
Cotação: Bom