O Círculo

Mae (a britânica Emma Watson) é uma jovem esperta que não tem perspectiva de vida. Trabalhando num emprego que paga mal, ela precisa de dinheiro para ajudar sua família, pois seu pai sofre de uma grave doença.
Tudo muda quando sua amiga Annie (Karen Gillan, a Nebula de ”Guardiões da Galáxia”) consegue uma entrevista para Mae no Círculo, uma empresa de tecnologia incrível e moderna, onde grande parte dos jovens millenials gostaria de trabalhar.

Com um bom salário e um plano de saúde premium para os pais, Mae começa a viver para o trabalho e quase não volta para casa. Na empresa, os funcionários são encorajados a passar grande parte do tempo livre aproveitando as áreas livres do campus, seja praticando um esporte, participando de um clube de leitura ou jogando videogame, além de postar fotos na rede social da empresa e ganhar pontos no ranking interno do Círculo.

Mae começa a se destacar entre os novos funcionários e desperta a atenção de Bailey (Tom Hanks), que vê na menina uma ótima oportunidade para testar uma nova ferramenta da empresa: uma pequena câmera que filma a rotina da pessoa, como num reality show, e só dá ao portador privacidade para ir ao banheiro sem ela. Quem assiste aos vídeos de Mae pode deixar comentários e interagir com ela.
O filme ganha contornos de drama quando a jovem percebe que a superexposição de sua vida está prejudicando aqueles que mais ama, gerando inveja e também constrangimento.
Com roteiro fraco e em alguns momentos piegas (quem acreditou na ”amizade” entre Mae e Ty?), o filme é um clássico exemplo de adaptação morna, que compromete a história principal ao tentar abordar muitos temas.
O filme é baseado no livro de mesmo nome escrito por Dave Eggers e teve a direção de James Ponsoldt (do drama adolescente ”O espetacular agora”).

 

Cotação: Regular