Pedro Alonso, 52, é o protagonista de “Berlim”, spin-off de “La Casa de Papel” já disponível na Netflix.
”Eu já morri várias vezes profissionalmente. O milagre é estar vivo, e eu tenho que aproveitar. É verdade que é um momento de muita exposição, pois algo grande está acontecendo. Mas se há algo que aprendi, é que esses momentos passam muito rápido.”
Ele ganhou fama internacional com sucesso do personagem Berlim em “La Casa de Papel”. Personagem liderava bando formado por Professor (Álvaro Morte) dentro da Fábrica Nacional da Moeda na Espanha nas duas primeiras temporadas da série — em que os ladrões produziram próprio dinheiro.
Pedro enfrentou dificuldades para seguir carreira. “A vida me parou. Fui ‘cuspido’ pela profissão e pensei que tinha errado porque nada fluía. Mas são ciclos. Poucas pessoas conseguem suportar muitos ciclos, é uma indústria muito implacável porque aos 20 anos existem centenas de milhares de atores e, aos 50, existem poucos. Estive arruinado, sem filmes e perspectivas, confuso e fora do eixo”, completou ao El Mundo.
Ator participa de filmes espanhóis desde 1995 e se destacou em outras séries. Ele foi premiado no país europeu pelo trabalho em “Gran Hotel”, com o personagem Diego Murquía. Ele também se destacou em “Diablo Guardián” (2018), “Traición” (2017) e “El Silencio del Pantano” (2019). Pedro Alonso também é roteirista, diretor e escritor.
Pedro é casado com Tatiana Djordjevic, hipnoterapeuta francesa de origem sérvia. Eles se conheceram durante uma viagem do ator a Paris e, após descobrir a profissão de Tatiana, Pedro a procurou para uma sessão, segundo relato da revista GQ.
Artista nasceu na cidade de Vigo, localizada na comunidade autônoma da Galícia. Ele se mudou para Madrid com o objetivo de se formar como ator na Real Escola Superior de Arte Dramática em 1992, segundo a revista GQ.
Em “Berlim”, Pedro Alonso volta a interpretar Andrés de Fonollosa. Na história que se passa antes dos acontecimentos mostrados em “La Casa de Papel”, protagonista montou próprio bando para tentar roubar 44 milhões de euros (R$ 235 milhões) de uma famosa casa de leilões francesa.
Perdro Alonso traz sua visão sobre Berlim. “Ouvi muitas vezes que Berlim é cínico. De jeito nenhum. Ele é sarcástico, tem um senso de humor diabólico, sombrio, e pode ser fascinante. […] É um homem que não suporta o cinismo, pensa que o mundo é cínico. Ele vive uma vida dissociada, convencido de que sua dissociação é boa e por isso não acredita em viver normalmente”, disse em declaração exclusiva compartilhada com ”Splash”.