Pouco mais de um ano após anunciarem, repentinamente, que se afastariam da família real para conquistar a sua independência, Meghan Markle e o marido dela, príncipe Harry, deram uma entrevista reveladora à apresentadora Oprah Winfrey. Na conversa, a duquesa de Sussex contou que pensou em suicídio após se tornar alvo de perseguição pela família.
A entrevista de duas horas foi exibida no domingo (7), no canal norte-americano CBS. Meghan revelou ter sofrido com uma “campanha de despestígio” por parte da família real, embora não tenha nomeado responsáveis pela suposta perseguição, que incluia histórias deturpadas sobre o seu envolvimento com os demais membros da família, como Kate Middleton, a duquesa de Cambridge, e acusações de assédio de ex-funcionários do Palácio de Buckingham.
Ela também disse que não recebeu nenhum suporte para se adequar às rígidas regras da família: “Eu abandonei minha carreira, minha vida, abandonei tudo porque o amo”, declarou Meghan, referindo-se ao marido. “Nosso plano era fazer isso para sempre. Escrevi cartas para a família [real] dizendo ‘eu me dedico a isso, estou aqui para vocês, usem-me como quiserem”.
“Havia certas coisas que você não podia fazer, mas ao contrário dos filmes, não havia aula sobre como falar, como cruzar as pernas, como ser da realeza”, ainda disse. “Ninguém pensou em me ensinar. Era eu pesquisando no Google tarde da noite. Estava fazendo um treinamento porque queria deixá-los orgulhosos”.
E, finalmente, em meio a lágrimas, declarou a Oprah: “Eu não queria estar mais viva”. A ex-atriz ainda disse que, quando pediu à família real por ajuda psicológica, teve o seu pedido negado, pois isso seria ruim para a imagem da instituição.