Uma das maiores estrelas do cinema, Judy Garland (Renée Zellweger, icônica) cresceu sob os holofotes do mundo do entretenimento após interpretar Dorothy no clássico “O Mágico de Oz”, nos anos 30. Logo após esse sucesso, sua carreira parou e ela não era mais chamada para atuar.
Passando por problemas durante a década de 1960 e com dois filhos pequenos, Judy aceita se apresentar por um tempo em Londres para tentar dar uma elevada em sua carreira e juntar algum dinheiro.
Vitimada por uma rotina de abusos na infância, tanto do estúdio MGM onde trabalhou como da própria mãe, a sensível Judy desenvolveu na idade adulta uma forte dependência de drogas e álcool que acabou por eclipsar sua carreira e prejudicar seu relacionamento com os próprios filhos, entre eles as mais tarde atrizes Liza Minelli e Lorna Luft.
Lutando para se manter estável, o filme relembra os altos e baixos de sua trajetória na Era de Ouro de Hollywood. Seu status de estrela já não existe mais, ela está falida e todos acham que ela é difícil demais para trabalhar. O filme se concentra em seu último ano de vida. A atriz e cantora morreu de uma overdose acidental em 1969, com apenas 47 anos.
Mesmo sem atingir o mesmo potencial vocal de Judy, Reneé dá um show como a protagonista, que vive num carrossel de sentimentos durante todo o filme. Vale a pena conferir.
Cotação: Muito bom