Lançado em 2009, o filme conta a história de Victoria (Emily Blunt), jovem inglesa que seria a próxima herdeira da coroa. Seu pai faleceu quando ela era criança, e sua mãe era muito manipuladora. Victoria era super protegida e estudiosa – falava francês, alemão e italiano – e passava por situações um tanto esquisitas, como descer as escadas sempre acompanhada por alguém (sua mãe achava que ela podia se acidentar gravemente).
Aos 18 anos ela foi coroada rainha, e havia uma pressão para que ela se casasse o mais rápido possível.
De personalidade forte, a jovem rainha acreditava que podia se casar por amor e não apenas pois os membros do governo queriam que isso acontecesse. Desse modo, se casou por amor com um primo distando, Albert (Rupert Friend), no ano de 1840. Eles passaram muito tempo se correspondendo por cartas, e Victoria queria ter certeza dos sentimentos do rapaz antes de comprometer num noivado. O casal foi muito feliz e tiveram nada menos que 9 filhos. Também reinaram juntos por mais de 20 anos.
O filme é delicado conta a história de amor do casal e também mostra com clareza os ânimos exaltados da época, onde não era comum ter uma mulher no trono, principalmente uma tão jovem. Intrigas políticas e a relação difícil entre a rainha e sua mãe também dão tom de drama no longa. Contrariando muitos, a Victoria teve um reinado longo e incentivou a indústria inglesa. Também era grande fã de fotografias e de artes, principalmente pinturas e esculturas.
O filme teve direção do canadense Jean-Marc Vallée (”Clube de Compras Dallas”).
Cotação: Bom