Inferno

Robert Langdon está de volta e precisa solucionar mais um mistério. Na trama, que é baseada no livro de mesmo nome escrito pelo autor bestseller Dan Brown, o simbologista Langdon (Tom Hanks, de ”Quero ser grande”, ”Forrest Gump” e ”Náufrago”, para citar alguns) acorda num hospital em Florença com um machucado na cabeça, mas não se lembra do que aconteceu nem como chegou ali.

Quando ele precisa de respostas, a médica Sienna (Felicity Jones, a estrela do próximo ”Star Wars”) aparece e tenta entender a situação, mas logo a situação se complica e eles precisam fugir do hospital. Os dois começam a ser perseguidos pela implacável Vayentha (Ana Ularu), que cumpre ordens e precisa a todo custo reaver um precioso objeto que Langdon possui.

O objeto é um pequeno cilindro metálico, que quando ativado, reproduz a imagem do quadro ”Mapa do inferno”, de Botticelli. O quadro, que é baseado trabalho de Dante Alighieri (”Inferno, Purgatório e Paraíso”) foi modificado por alguém, e Langdon quer entender o motivo.
Correndo contra o tempo e tentando preservar suas próprias vidas, os dois precisam decifrar todas as pistas o mais rápido possível, além de lidar com uma possível praga que pode eliminar grande parte da população mundial e evitar problemas com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

”Inferno” é um bom filme, porém, rápido demais. Passagens que no livro são bem explicadas no filme passam batidas, de forma que algumas informações podem ficar mal esclarecidas para o espectador mais desatento, o que é uma pena.
Mesmo assim, o roteiro é ágil e o elenco é afinado – destaque para Omar Sy, o francês que está ganhando cada vez mais espaço em Hollywood e cujo trabalho de maior alcance até agora foi o emocionante ”Intocáveis”. 
A direção ficou por conta de Ron Howard (”Splash: Uma sereia em minha vida”, ”Apolo 13”, ”Uma mente brilhante” e ”Rush – No limite da emoção”).

 

Cotação: Bom