Em cartaz nos cinemas de todo o Brasil, ”Indiana Jones e a Relíquia do Destino” não inova, mas agrada aos fãs da franquia.
O longa é situado no início dos anos 1970, época de diversas mudanças culturais nos EUA e no mundo. Indy ainda é professor universitário, mas está prestes a se aposentar e sente na pele as transformações que estão acontecendo. Ele sente como se o mundo não tivesse mais lugar para um homem aventureiro como ele.
Nesse contexto, surge Helena (Phoebe Waller-Bridge), afilhada do protagonista. Essa personagem é interessante pois surge através de um personagem antigo do filme de 1981 – vale a pena entender essa história.
Helena é esperta e precisa de Indy para recuperar um valioso artefato que pertencia a seu pai. Após enganar o protagonista, ela é a responsável por reacender a chama do nosso herói, dando-lhe nova motivação para viver em um momento em que ele já estava entregando os pontos e aceitando a vida comum que lhe esperava com a aposentadoria. Os dois, então, partem numa aventura que inclui uma grande perseguição ao vilão Voller (Mads Mikkelsen).
Tudo o que conhecemos está ali: os personagens cretinos, que usam de sua sabedoria para destruir o mundo; o protagonista, com seu chapéu e chicote e uma trama ágil, envolvendo trens, chutes, antigos amigos e barcos no Oriente Médio.
Embora se perca em alguns momentos ao tentar abraçar muitas tramas ao mesmo tempo, o filme diverte e traz um Harrison Ford antenado, formando uma boa dupla com a estrela Phoebe, conhecida pelo seu trabalho na ótima série ”Fleabag”.
Cotação: Bom