Filmes de heróis são lançados aos montes todos os anos, são sucesso de bilheteria e contam com equipes gigantescas para fazer o efeitos especiais. Porém, ano após ano, eles acabam caindo no mesmo erro: o roteiro.
”Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” inaugura a fase 5 do MCU e é um filme importante para o futuro da Marvel, mas tudo ali parece acontecer rápido demais e sem explicação.
Mais uma vez acompanhamos Scott Lang (Paul Rudd, lindo como sempre) após o estalo do Thanos, que aconteceu no último filme dos ”Vingadores”. Agora fora da cadeia, a vida dele está em um ritmo mais pacato.
No entanto, não demora muito para que ele seja colocado em mais uma missão, dessa vez ao lado da família e da filha adolescente, Cassie.
Quando Cassie mostra a Scott, Hope e Dr Hank Pym uma máquina que ela mesma criou e que está ligada diretamente ao Reino Quântico, a mãe de Hope, Janet (Michelle Pfeiffer) entra em desespero e tenta desligar a corrente elétrica que liga a máquina, mas é tarde demais e todos são levados ao Reino.
Janet sabe de diversos segredos sobre o lugar, o que gera uma grande barriga no roteiro: não seria mais fácil se ela contasse o que sabe para que todos voltem para casa o mais rápido possível?
O problema do filme começa aí, quando diversos segredos são empurrados para debaixo do tapete, os personagens não conversam sobre o Reino e quase morrem em diversas cenas simplesmente pelo fato de não se comunicarem. O vilão Kang, o Conquistador (Jonathan Majors), não mostra a que veio, o que é estranho, afinal grande parte da trama deveria girar em torno dele.
O malvadão tem por único objetivo destruir diferentes linhas do tempo e reescrever a história em prol do benefício próprio.
Com bons personagens mas uma trama que se perde nos primeiros 20 minutos, ”Homem Formiga” está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.
Cotação: Regular