”O segundo escalão” da Marvel surgiu em 2014. Um começo tímido, num elenco liderado por um desconhecido do grande público Chris Pratt, ao lado da já famosa Zoe Saldaña (de ”Star Trek” e ”Avatar”). O primeiro filme conquistou público e crítica, não só peça trama cheia de ação e roteiro afiado, mas também pela excelente trilha sonora.
Agora, a aventura dos maltrapilhos chega ao fim. Num filme emocionante mas um pouco longo demais – poderia ter, tranquilamente, 25 minutos a menos – Peter Quill (Pratt) e seus parceiros Mantis (Pom Klementiff), Drax (Dave Bautista), Rocket Racoon (Bradley Cooper) e Groot precisam de unir para salvar Rocket, que no filme descobrimos que foi realmente alvo de experimentos particularmente cruéis.
Já sabíamos um pouco sobre a história do guaxinim, quando num filme anterior Rocket afirmou que “não pediu para ser feito” em meio a uma briga com Drax, o Destruidor. Ele sofreu muito, perdeu amigos e quase morreu por conta de um cientista louco.
O encerramento da aventura do grupo é bem emocionante e bem bolada, com o vilão Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji) colocando medo com apenas um olhar.
Bem estruturado, ele é facilmente o maior vilão da Marvel desde Thanos (Josh Brolin) – e tranquilamente mais amedrontador que o Kang de Jonathan Majors do ”Homem Formiga”.
A história se firma em carinho e amizade, mas sem perder o ritmo dos ”Guardiões” que conhecemos. Redondo do início ao fim, o filme é o triunfo pessoal definitivo de James Gunn nos cinemas.
Cotação: Muito bom