A aguardada sequência começa alguns meses depois do fim do primeiro filme, lançado em 2014.
Na trama, Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldaña), Drax (Dave Bautista), Groot (voz de Vin Diesel) e Rocket (voz de Bradley Cooper) estão realizando um trabalho para Ayesha (Elizabeth Debicki, de ”O agente da U.N.C.L.E), a sacerdotisa dos Soberanos.
Após Rocket roubar alguns artefatos que deveriam ser entregues a Ayesha, o grupo precisa fugir e acaba encontrando com Ego (Kurt Russell, galã dos anos 70 e 80) e a fofa Mantis (Pom Klementieff), e Ego revela uma bomba ao grupo: ele é o pai de Peter, que nunca esteve presente na vida do menino, mesmo antes da morte de sua mãe.
Os guardiões acabam viajando para o planeta de Ego, mas Gamora percebe que há algo errado no ar. Peter quer entender o que houve com o pai, e também tenta resolver seu relacionamento com Gamora, já que muitas coisas ficaram mal esclarecidas no primeiro filme. A traumática relação entre a última sobrevivente dos Zen-Whoberis e sua irmã Nebula (Karen Gillan) também é explorada.
Com diversas coisas acontecendo ao mesmo tempo, o roteiro poderia ser corrido e fraco, apostando mais em explosões coloridas do que em dar estofo aos personagens – mas acontece o contrário. Os dilemas emocionais das personagens são esclarecidos, e entendemos os motivos que levam Nebula a ser tão obcecada por matar a irmã. A participação do sarcástico Yondu (Michael Rooker) na trama é pontual, e o diretor e roteirista James Gunn parece ter achado seu próprio tom de contar histórias.
A fotografia ficou por conta de Henry Braham (”Bússola de Ouro” e ”A Lenda de Tarzan”) e os efeitos VFX, fantásticos, foram coordenados por Rachel Bianculli (”Mogli – O menino lobo” e ”A lenda de Tarzan”).
Cotação: Muito bom