Uma ratinha e um urso não podem ser amigos, certo? Errado. Numa sociedade onde os dois grupos vivem isolados, a órfã Celestine acha no grandalhão Ernest um amigo e um parceiro para suas aventuras nessa bela trama francesa premiada em Cannes.
Celestine escapou do mundo dos roeadores e acabou se metendo numa grande confusão ao lado de Ernest, um músico, que irá se encantar pela personalidade da pequena rata e fará de tudo para que nada ruim aconteça a ela. Quando a amizade dos dois é descoberta, eles são julgados por uma corte severa e Celestine pode ter um futuro não muito promissor: a cadeia. Os dois precisam provar, o mais rápido possível, que ursos e ratos podem viver de forma pacífica.
O roteiro é simples e encantador. Com uma trama bastante linear e infantil, é impossível não se apegar aos personagens principais, que são muito simpáticos. Os tons aquarelados usados nos desenhos – cinza, rosa, azul claro, marrom, amarelo – ajudam para que a aura de inocência e fofura se complete, fazendo assim, com que o espectador torça pelos improváveis amigos. A trilha sonora é boa e a direção dos novatos Benjamin Renner, Vincent Patar e Stéphane Aubier é precisa.
Cotação: Muito bom
Ideal para: pais com filhos pequenos; pessoas que gostam de filmes animação; fãs do cinema francês