Um dos filmes de maior sucesso dos últimos anos, ”Deadpool” arrasou nas bilheterias e deu a Ryan Reynolds – ator bonitão mais conhecido pelo fracassado ”Lanterna Verde” – status e alguns milhões a mais na conta bancária. No primeiro filme, piadas pesadas, muitos palavrões e uma história dramática como pano de fundo (afinal, o protagonista passou por poucas e boas) deram o tom, além de quebrar a famosa ”quarta parede” e falar diretamente com o público.
Nesse novo filme, que tem a direção de David Leitch (dos ótimos ”Atômica” e ”John Wick”), o tagarela está de volta para uma nova aventura – e não está sozinho. Agora ele tem a ajuda de uma ”equipe”, formada pela sortuda Domino (Zazie Beets), Beldam (Terry Crews, o pai do Chris), Leslie Ugamms (Al), Karan Soni (Dopinder) e Negasonic (Brianna Hildebrand). Deadpool também conhece o adolescente Russell (Julian Dennison), um mutante poderoso que sofreu diversos abusos e quer se vingar.
Juntos, eles precisam deter Cable (Josh Brolin, o Thanos dos ”Vingadores”). Cable, que nos quadrinhos é filho do mutante Ciclope, viajou no tempo e viu como vai ser o futuro. Assim, seu objetivo é eliminar Russell antes que o garoto vire uma arma poderosa e destrua várias vidas inocentes. Prepare-se para boas cenas de luta e algumas surpresas.
O filme é pesado e teve classificação indicativa de 18 anos aqui no Brasil, o que deixou muitos fã furiosos. Algumas piadas são desnecessárias e só servem para deixar o filme mais longo. Alguns personagens do primeiro filme, como Fuinha (TJ Miller, de ”’Silicon Valley”) quase não aparecem e servem apenas como apoio de cena. A trilha sonora é recheada de clássicos, passando por Celine Dion, Air Supply e A-Ha.
Se você quer assistir a um filme louco e com muito tiro-porrada-e-bomba, mesmo não sendo melhor que o original, ”Deadpool 2” é o filme pra você.
Cotação: Bom
