Em entrevista Vanity Fair, a atriz americana Dakota Johnson revelou detalhes nunca antes discutidos dos bastidores conturbados da franquia 50 Tons de Cinza. Entre muitos problemas, ela citou o excesso de poder criativo dado à autora dos livros da saga, E. L. James, como fonte de muitos problemas.
“Eu assinei contrato para fazer uma versão muito diferente do filme que fizemos”, disse a atriz. “Ela tinha muito controle criativo, o dia todo, todo dia, e ela exigia que determinadas coisas acontecessem”, afirmou Johnson sobre James. “Havia partes nos livros que simplesmente não funcionariam em um filme, como o monólogo interno, que em momentos era inacreditavelmente brega. Não funcionaria falar aquilo em voz alta. Era sempre uma batalha. Sempre”.
Johnson continuou: “Eu era jovem. Eu tinha 23 anos. Era assustador. Se transformou em uma coisa louca. Havia muito desentendimento. Eu nunca pude falar abertamente sobre isso, porque você quer promover um filme do jeito certo, e eu tenho orgulho do que fizemos, no fim das contas, e tudo acontece como deve ser, mas foi complexo”.
Além de garantir que nunca teve problemas com Jamie Dornan, como rumores na internet sempre apontaram, a atriz reclamou da substituição da diretora Sam Taylor-Johnson por um homem, para o segundo e o terceiro filme da saga, e garantiu que não tem problemas pessoalmente com E. L. James, descrita por ela como “uma mulher muito legal”.
Garantindo não se arrepender de ter feito os filmes, Johnson admitiu que, “se eu soubesse na época como tudo seria, eu acho que ninguém toparia fazer. Seria como: ‘Uau, isso é psicótico’. Mas não, eu não me arrependo”.