Crítica: ”Virgin River” [1ª temporada]

Quem nunca pensou em largar tudo e se mudar para uma cidadezinha tranquila onde ninguém te conhece? É isso que acontece com Mel (Alexandra Breckenridge, de ”This is us”), uma enfermeira que sai de Los Angeles e se muda para Virgin River, uma pequena cidade no interior.
Mel chega na cidade para trabalhar com Doc (Tim Matheson), o médico da cidade, que logo cria implicância ao conhecer a jovem. Para piorar, a casa na qual ela deve ficar hospedada está caindo aos pedaços e precisa de uma reforma urgente. Mel, se sentindo sozinha, faz amizade com Jack (Martin Henderson), dono do único bar da cidade.

Virgin River é um lugar peculiar: por ser muito pequena, todos sabem da vida uns dos outros e a fofoca rola solta. A principal responsável por isso é Hope (Annette O’Toole, de ”Smallville”), a prefeita da cidade, que passa mais tempo bisbilhotando do que fazendo seu trabalho. Hope é esposa de Doc, com quem vive brigando. O casal está presente em algumas das melhores cenas da série. Esses dois guardam um segredo que só vai ser relevado nos últimos episódios. Também fazem parte da trama Preacher, que é ajudante de Jack no bar, e Paige (Lexa Doig), a confeiteira da cidade.


Mel chega ao local cheia de segredos e por meio de flashbacks e conversas com sua irmã Joey (Jenny Cooper) podemos conhecer um pouco de seu passado. Ela sofreu um grande trauma e acha que Virgin River é o local ideal para se curar. A série é filmada no Canadá e tem ótima fotografia, que exalta o local frio e cercado de florestas. O clima de romance está no ar entre Mel e Jack desde o primeiro episódio, e acontece de forma leve, divertida, sendo construído ao longo da temporada. O show já foi renovado e vai ganhar nova temporada em breve, apenas na Netflix.

Cotação: Muito bom