Crítica: ”The Crown” [3ª temporada]

Depois de duas temporadas brilhantes, a missão de Claire Foy em The Crown chegou ao fim na segunda temporada, com a atriz passando o bastão para Olivia Colman.
A nova temporada foca novos dramas da família mais famosa do mundo. Antes apática e insegura, agora vemos uma líder mais decidida e experiente. Será o peso da idade?

Agora, conhecemos um pouco mais da personalidade de  Príncipe Charles (Josh O’Connor), e seu relacionamento com Camila Shand;  e a Princesa Anne (Erin Doherty), que se sentem presos dentro de suas responsabilidades e não conseguem ter uma vida normal.

Além de Olivia Colman, também chegam ao elenco Tobias Menzies como o Príncipe Philip, marido de Elizabeth; a atriz Helena Bonham Carter como a louquíssima Princesa Margaret, irmã da rainha; e Ben Daniels como seu marido Anthony Armstrong-Jones, entre outros.
Em relação à aparência física, desde a primeira temporada fica claro que não é uma preocupação dos produtores.
Nesta temporada, esse questionamento só aumenta, visto que os grandes olhos azuis de Claire Foy e Vanessa Kirby, que interpretava Margaret, são esquecidos; e Helena em nada lembra a princesa Margaret.

Cheio de nuances, o príncipe Philip também luta com ele mesmo nos novos episódios, quando começa a questionar a sua fé e decide buscar um propósito na vida, o que acontece em meio a toda a repercussão da viagem do Homem à Lua, acontecimento que o deixa fascinado – em um dos melhores episódios da temporada.

Bem executada e rica em detalhes, ‘The Crown’ continua sendo uma das melhores produções da Netflix, sendo você um(a) apaixonado(a) por História ou não. Tudo faz sentido: os cenários, as atuações, o roteiro. O show merece sua atenção.

 

Cotação: Muito bom