Crítica: ”Raio Negro” – 1ª temporada

Ele chegou de mansinho e conquistou uma legião de fãs. ”Raio Negro”, série da CW lançada no ano passado, entrou no catálogo da Netflix brasileira com episódios semanais que ficavam disponíveis na plataforma toda terça feira. Ele faz parte do grupo de heróis já existentes no canal teen, junto ao Arqueiro de ”Arrow”, ao Flash de ”The Flash” e a Kara Denvers de ”Supergirl”.

A trama de super herói mostrava a jornada de Jefferson Pierce (Cress Williams, ótimo), o diretor gente boa de uma escola em Freeland, nos Estados Unidos. Ele é pai das jovens Jennifer (China Anne), que estuda na escola, e de Anissa (Nafessa Williams), que cursa medicina. Também foi casado com a médica Lynn (Christine Adams), a única que sabe sobre seus poderes.

Pierce já havia abandonado o traje do herói, mas quando uma gangue chamada ”Os 100” chega a Freeland trazendo violência e matando inocentes, ele se torna o Raio Negro, herói que controla a eletricidade ao seu redor. Ele também pode controlar outras fontes, projetar raios, voar e possui, inclusive, uma “forma elétrica”, para viajar mais rápido. Pierce precisa deter o vilão, Tobias Whale, mentor de toda a guerra que está acontecendo na cidade e também responsável pela morte do pai do herói do show. 

A série é muito interessante pois aborda questões muito atuais: diversidade sexual, preconceito, violência contra classe menos favorecidas. Durante os 13 episódios, vamos conhecendo mais sobre os dramas das personagens e entendo seus modos de ser. O  Raio Negro, embora atuando como herói da cidade, em muitos momentos é marginalizado e visto como ameaça. A série discute esses temas sem apelar para cenas pesadas e segue a história já conhecida nas revistas em quadrinhos, que foram lançadas nos anos 70. O show tem a assinatura de Greg Berlanti, roteirista e diretor responsável por ”Riverdale” e ”Blindspot”.
A série foi renovada para uma segunda temporada – saiba mais

Cotação: Muito bom

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