Imagine um filme charmoso, filmado em Paris, com direção de William Wyler (”Ben Hur”, ”A Princesa e o Plebeu”) e com trilha sonora de John Williams (”Tubarão”, ”Jurassic Park”, ”Indiana Jones” e outros clássicos).
A trama mostra a jovem e linda Nicole Bonnet (Audrey Hepburn), filha de um grande falsificador de obras de arte, Charles Bonnet (Hugh Griffith). A vida de luxo dos dois está prestes a acabar quando Charles falsifica uma estátua para um museu, e sem perceber, assina um documento que permite um teste de autenticidade da obra. Esse erro pode desmascarar Charles, levando-o para a cadeia. A solução aparece quando um ladrão invade a casa dos Bonnet, mas é pego por Nicole, que lhe pede ajuda para roubar a peça do museu.
Começa aí história de roubo, temperada com romance e ótimos diálogos. Simon, o ladrão interpretado por Peter O’Toole (”Lawrence da Arábia”, ”O Que É Que Há, Gatinha?”) é de um incrível cinismo e esperteza, conquistando de cara o público. Audrey Hepburn é brilhante e igualmente carismática.
A personalidade dos dois se choca, provocando inúmeras provocações e atitudes carregadas de segundas intenções – Nicole sente grande atração pelo gatuno, além de precisar de sua ajuda.
A personalidade dos dois se choca, provocando inúmeras provocações e atitudes carregadas de segundas intenções – Nicole sente grande atração pelo gatuno, além de precisar de sua ajuda.
O filme é leve e não precisa apelar para mostrar seu ponto: uma história de roubo, onde nada pode dar errado. O filme tem elenco reduzido, o que é ótimo. Audrey e Peter são lindos em cena, e a direção de Wyler é precisa. O diretor, que trabalhou com Audrey duas vezes, sabe o que quer e não perde tempo com cenas desnecessárias. O filme é ideal para quem gosta de romances clássicos.
Cotação: Bom