Cheia de projetos, após o sucesso da série, ela afirmou que toparia também trabalhar no Brasil. “Estou aberta a isso”, contou. “Eu acho que não conseguiria improvisar em português, mas com certeza poderia atuar em português. Só teria que ser o projeto certo, com o papel certo”.
Apesar do interesse, a atriz admite não ser muito familiarizada com as produções brasileiras, mas se encantou com “Que Horas Ela Volta?”, filme de Anna Muylaert estrelado por Regina Casé, que foi premiado no Festival de Sundance, nos Estados Unidos. “Assisti uns anos atrás e me apaixonei por ele. Achei que era um filme lindo. Com certeza trabalharia [com a diretora]”.
Camila também disse que pretende apoiar a inclusão de mais personagens brasileiros no cinema americano, já que muitas personagens que lhe são oferecidas falam espanhol, como Veronica.
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“Falta representação de brasileiros porque nós somos como uma cultura particular na América Latina. Somos um dos poucos que não falam espanhol, então há essa zona cinzenta esquisita, em que muitos dos papéis que eu disputo tendem a ser de falantes de espanhol ou de personagens que vem de lugares em que se fala espanhol, o que faz com que eu me sinta inadequada, ou que não posso interpretar aquele papel autenticamente”.
Ela vai fazer lobby para que suas personagens em Hollywood possam ter origem brasileira. “Eu adoraria levar mais personagens brasileiros às telas e contar histórias de pessoas do Brasil”.
Atualmente no ar na 4ª temporada de “Riverdale”, Camila Mendes será vista a seguir na comédia “Palm Springs”, ao lado de Andy Samberg, J.K. Simmons e Tyler Hoechlin, e no terror “Windfall”, com Jamie Chung, Cam Gigandet e Elliott Gould, ambos em fase de pós-produção, mas ainda sem previsão de estreia.
“Eu vou levando dia após dia, projeto por projeto, e uso minha intuição para determinar se é o papel certo ou não; se vai me fazer andar para frente de alguma forma ou me desafiar de uma maneira inédita”, explicou.