Assassinato na Casa Branca

Marcando o retorno de Shonda Rhimes para a Netflix, conhecemos a esperta detetive Cordelia Cupp (Uzo Aduba), que é acionada para investigar a misteriosa morte de A. B. Wynter (Giancarlo Esposito, de ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo‘), mordomo-chefe da Casa Branca, em meio a um dos eventos mais importantes do ano: um jantar de gala para o governo da Austrália.

Enquanto Harry Hollinger (Ken Marino, de ‘Veronica Mars‘), melhor amigo e conselheiro do presidente dos Estados Unidos, acredita que tenha sido suicídio, a detetive descarta a possibilidade e inicia uma investigação para descobrir quem é o responsável pelo assassinato a partir de uma longa lista de suspeitos, que inclui o confeiteiro Didier (Bronson Pinchot), a chefe de eventos Lilly (Molly Griggs), a copeira Sheila (Edwina Findlay) até a cantora Kylie Minogue e o ator Hugh Jackman.

Ao longo de 8 episódios, acompanhamos as investigações na enorme casa, enquanto a cronologia do enredo se fragmenta e anda para frente e para trás – podemos ver coisas que aconteceram na semana da morte ou até no dia anterior. Todos são suspeitos e tinham rixas com A.B., um mordomo durão que queria tudo do jeito mais tradicional possível.

O estilo narrativo picotado é também o seu charme e motivo de originalidade, além do roteiro de Paul William Davies (”Scandal”, ”For the People”), antigo parceiro de Shonda. A série é indicada para quem gosta de histórias no estilo ”quem matou”. Ainda não se sabe se o show foi renovado para uma segunda temporada.

Cotação: Muito bom