Aquaman

”Aquaman” foi motivo de piada no universo dos quadrinhos durante muito tempo: quem não conhece o herói bobinho que ”fala” com os peixes? O personagem criado em 1941, mas só nos anos 50 ganhou fama ao integrar a ”Liga da Justiça”.

O filme, dirigido por James Wan (”Invocação do Mal”) é bem focado na história do herói, desde seu início, quando seu pai, um humano comum, e sua mãe, Atlanna, rainha de Atlântida (Nicole Kidman), se conhecem e se apaixonam. Após algum tempo, Arthur nasce e sua mãe é obrigada a voltar para o mar, fazendo com que ele seja criado apenas pelo pai.

Agora, com 30 e poucos anos, Arthur Curry (Jason Momoa) já recebeu treinamentos e sabe que é meio humano e meio atlante, o que faz com que ele sinta que não pertence a nenhum lugar de verdade. Ele tenta lutar contra sua missão, que é ser o herdeiro do trono de Atlântida, mas recebe a visita de Mera (Amber Heard), que o convence a disputar o trono com seu meio irmão Orm (Patrick Wilson).
Mera se torna sua aliada e juntos irão lutar contra o vilão.

A jornada de Aquaman é muito interessante pois mostra o herói mais maduro, diferente de outros que descobriram seus poderes na adolescência, como Flash e Homem Aranha. Jason Momoa, do alto de seu 1,93m de altura, traz o tom certo ao personagem, com piadinhas pontuais e muito empenho:
As cenas subaquáticas, que, claro, são muitas, são muito bem feitas e empolgam – principalmente as que envolvem Atlântida e seu povo. Jason e Amber são lindos em cena e demonstram ter muita química. Amber é talentosa e merece virar a página após sofrer agressões do ex marido Johnny Depp.
O filme, embora seja um pouco longo (quase 2 horas e meia), merece sua atenção.

 

Cotação: Muito bom