A grande muralha

Junte na mesma panela: um ator conhecido do público e sinônimo de boa bilheteria, uma história com tons de fantasia sobrenatural e efeitos especiais bacanas. Essa é a receita de ”A grande muralha”, novo trabalho de Matt Damon (”Gênio Indomável”, ”Perdido em Marte” e ”O Resgate do Soldado Ryan”) e direção do chinês Zhang Yimou (”O clã das adagas voadoras”).

Na trama, que se passa na China, William (Damon) é um mercenário que está em busca do ”pó preto” (também conhecido como pólvora). Junto com ele está o irônico Tovar (Pedro Pascal, de ”Game of Thrones”). Eles chegam até a Grande Muralha, que foi construída para proteger o Império de invasões de outras tribos, mas são capturados. A fantasia aventuresca começa a ganhar força quando os amigos, sem querer, precisam ajudar a comandante Lin (a belíssima Jing Tian) a deter os monstros ”Tao Tei”, bestas mitológicas que atacam a Muralha a cada 60 anos. 

”A grande muralha”, mesmo envolvido em recente polêmica, é um filme-pipoca bem feito, bem dirigido e que diverte.
Os personagens chineses realmente falam chinês (e não um inglês forçado), o que é ótimo e dá o tom que o filme precisa. Grandioso, com ótimas cenas de batalha e grande número de figurantes, o longa é baseado em um conto chinês da dinastia Song e custou ”apenas” 150 milhões de dólares para ser feito.

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Cotação: Bom