A escola do Bem e do Mal

A trama rocambolesca segue duas amigas, Sophie (Sophia Anne Caruso) e Agatha (Sofia Wylie), que vivem em uma pacata vila no interior e, desde pequenas, são acostumadas a serem excluídas. A primeira, grande leitora e amante dos livros contos de fadas, deseja sair de lá para ir à Escola do Bem e do Mal.


Elas não sabem se a escola realmente existe, mas Sophie resolve escrever uma carta e colocar na Árvore dos Desejos de sua cidade. Um dia, seu desejo se realiza, e as duas amigas são arrastadas para a tal escola – literalmente.

Chegando lá, tudo dá errado: Sophie, que sonhava em ser princesa, acaba no lado do mal, na escola escura, feia e suja. Agatha, sempre chamada de bruxa, termina na escola de princesas, onde tudo é lindo, cor de rosa e as meninas são impecáveis. Elas tentam mudar de escola, mas são informadas de que o desejo de seus corações as levou para lá. Será?

Aqui então entra um elenco de estrelas, que são os as professoras das jovens: Kerry Washington, Charlize Theron (professora da Escola do Mal, que esconde um segredo) e Michelle Yeoh.
O filme não empolga mas tenta nos mostrar dois objetivos claros: desmontar a polarização tão comum aos contos de fada (nem tudo é bem e nem tudo é mal) e mostrar que o amor verdadeiro nem sempre significa a salvação de um príncipe encantado.

Mesmo com bons efeitos especiais, o filme é longo demais e tenta dar uma lição de moral de conto de fadas moderno que tentar subverter a forma dos clássicos – o que não funciona.
As protagonistas são boas, mas se perdem ao longo da trama, o que é uma pena.

Cotação: Regular