Mais filosófico do que sangrento, o novo ‘Robocop’ chegou aos cinemas cheio de expectativas.
Ambientado num futuro não muito distante, na cidade de Detroit, o jovem policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) foi alvo de uma emboscada e após sofrer um grave acidente, ficou com grande parte do corpo queimado.
Sem poder se recuperar normalmente, ele vira uma espécie de ‘cobaia’ do CEO Ray Sellars (Michael Keaton), da empresa OmniCorp.
A empresa pretende criar um novo produto – um robô humanizado, pois a população norte-americana tem medo dos drones, já que eles são totalmente mecanizados e não tem alma. Ray conta com a ajuda do cientista Norton (Gary Oldman, o Comissário Gordon de ‘Batman’) para desenvolver o projeto.
Assim, a vida de Murphy vira do avesso. Ele precisa resolver o mistério de seu acidente, deter colegas de trabalho curruptos, que podem estar por trás do caso, e lidar com a tristeza de Clara (Abbie Cornish) e Danny (John Paul Ruttan), sua esposa e filho, que sofrem com a ausência dele em casa.
A mídia tendenciosa é representada pelo âncora Pat Novak (Samuel L. Jackson, excelente).
Numa trama repleta de emoções e dificuldades, o filme, que foi totalmente filmado no Canadá, também faz uma forte crítica ao mercado bélico. A trilha sonora ficou por conta do brasileiro Pedro Bromfman e conta com o clássico ‘I Fought the Law’, da banda ‘The Clash’.
José Padilha, o carioca por trás dos sucessos ‘Tropa de Elite’ e ‘Ônibus 174’, é competente, direto e fez um trabalho excelente.
Cotação: Muito bom
Ideal para: pessoas que gostam de filmes de ação; fãs de José Padilha; pessoas que querem se divertir