O documentário conta com depoimentos de diversos humoristas, como Fabio Rabin, Rafinha Bastos, Danilo Gentili, Fernando Caruso, Ben Ludmer, Alyson Vilela, Maurício Meirelles e Marcela Leal; da atriz Mariana Armellini; do escritor Antônio Prata; dos cartunistas Arnaldo Branco, Laerte e André Dahmer, entre outros.
Eles discutem a patrulha do ‘politicamente correto’, a responsabilidade da piada e a censura do humorismo que ocorre no Brasil.
O político Jean Willys, por exemplo, levanta a bandeira de que não existe piada que não seja ofensiva quando direcionada a um homossexual e defende a ideia de que não é necessário ofender para fazer rir.
A atriz Mariana Armellini fala, em seu depoimento, que certas cenas de humor só são engraçadas pois ”ninguém morreu e a situação não aconteceu com você”.
Arnaldo Branco, roteirista e cartunista, revela que não acha graça em piadas que ofendem a opção sexual do outro.
André Dahmer fala, sucintamente, sobre a quebra de paradigmas do humor e Danilo Gentili fala sobre os alvos de suas piadas.
O filme de Pedro Arantes, que foi filmado em 2012, é muito interessante.
Os depoimentos de humoristas conhecidos são bacanas e mostram como a piada é enxergada por cada um deles.
O machismo e as brincadeiras de mal gosto com estereotipos batidos (o gordo, o negro, o anão, etc) também são analisados.
O cartunista Laerte é uma das surpresas do documentário. Seus depoimentos são lúcidos, inteligentes e nos fazem refletir.
O doc está disponível no YouTube e você pode assistir clicando aqui.
Cotação: Muito bom
Ideal para: pessoas que gostam de documentários; fãs do cinema nacional; pessoas que gostam de stand up comedy