A franquia Mad Max nasceu como um épico de ficção científica repleto de ação, explosões e efeitos especiais, características que pareciam voltadas para um público específico: os homens. 45 anos depois, muita coisa mudou – tanto dentro da franquia, como fora dela.
Em Fury Road, o quarto longa da franquia que estreou em 2015, Mad Max viveu seu renascimento com a chegada de Furiosa (Charlize Theron), uma personagem central tão importante quanto o próprio Max (Tom Hardy). O sucesso conquistado com uma sólida bilheteria e elogios da crítica (o título levou dez Oscar em 2016), fez com que o consagrado diretor George Miller decidisse seguir explorando a trama da guerreira que luta pela libertação de um grupo de mulheres escravizadas.
Em ascensão na carreira, Anya disse que seu primeiro contato com Mad Max foi no último filme da franquia original. “A primeira coisa que vi foi Fury Road e me apaixonei imediatamente. Lembro que estava no cinema e, quando terminou [a sessão], eu me levantei e aplaudi de pé, porque era tão único no mundo, e pensei que esse filme não seria um risco e isso me emocionou bastante. Me deram o papel, comecei a ver todos os longas e estava no lugar onde eles tinham sido gravados. Então, eu sentia essa ‘magia'”, diz.
Quando começou a gravar Furiosa, a artista imaginou uma jornada exaustiva de trabalho. Ao contrário do que esperava, o processo das filmagens não foi tão “duro”, e sim “divertido”.
“Sofri em alguns sentidos”, diz ela que trabalhou seis dias por semana durante seis meses e meio durante as gravações. “Eu adoro fazer filmes. É a única coisa que eu queria fazer desde que era pequena. Acho que em filmes como esse, nos quais é tudo tão grande, e começa com ‘Ligue seu motor’, você pode sair de si mesmo e pensar: ‘Nossa, isso é tudo que eu queria’. Aí você realiza um pouco mais o sonho. Chegue lá e vá ainda mais longe.”