Se você já procurou Sandra Bullock no Instagram ou Twitter, certamente encontrou apenas perfis de fãs dedicados à atriz. Afinal, a eterna Miss Simpatia é uma das muitas celebridades que ainda não aderiram às redes sociais. Prestes a dar uma pausa em sua carreira para cuidar dos dois filhos pré-adolescentes, Bullock vem participando de várias entrevistas para divulgar seu novo filme Cidade Perdida, que estreia no dia 21 de abril. Em passagem pelo programa The Jess Cagle Show, ela explicou por que não entra para o universo online – e o motivo tem relação com o filme ‘A Rede’ (1995).
Questionada pelos apresentadores se o seu papel no suspense dirigido por Irwin Winkler está por trás de sua decisão, Bullock brincou: “Sabe, você acabou de desenterrar a pérola social que eu tipo… Ninguém nunca me perguntou, então acho que não queriam saber disso. Eu aprendi muito [com o longa-metragem]”.
Em The Net (no original), Bullock interpreta Angela Bennett, uma especialista em corrigir sistemas de informática que se vê repentinamente perseguida por uma empresa do ramo após ter recebido um disquete contendo graves segredos. Para destruí-la, os criminosos roubam sua identidade, mudando seu nome e sua história. Agora conhecida pela polícia como prostituta, viciada e ladra, ela vai precisar passar por poucas e boas para provar quem é de verdade.
Durante o bate-papo, a atriz revelou que chegou a conhecer hackers na época das filmagens – o que era quase inimaginável no contexto tecnológico ainda inaugural de meados da década de 90. “Eu me lembro das pessoas dizendo: ‘Isso existe? Você acha que podemos realmente pedir uma pizza do seu computador?’ Eu dizia que sim”, contou Bullock.
“‘E os hackers, como eles são?’, me perguntavam. Eu dizia que os nossos [do filme] tinham longos cabelos vermelhos e vestiam casacos pretos de capuz. E adivinha? Eles são exatamente assim!”, acrescentou a atriz. ”Era algo tão estranho para todo mundo”, refletiu Bullock. “Hackear era algo muito doido para as pessoas.”