Matt Reeves explica por que quis fazer de ‘Batman’ o filme mais “pessoal” possível

Diretor de muitos filmes que atingem grandes escalas de ação e consequência — como Cloverfield – Monstro (2008) ou Planeta dos Macacos: A Guerra (2017) —, o cineasta Matt Reeves sempre equilibra a grandeza com dramas pessoais de seus personagens. No comando de Batman, a fórmula do americano não será diferente, e ele falou ao Omelete sobre a importância de fazer o novo filme do Cavaleiro das Trevas da DC ser o mais “pessoal” possível.

“Para mim, nesta história, o que eu buscava era encontrar uma entrada pessoal no personagem”, explicou Reeves. “O Batman tem significado algo para mim há muito tempo. O Batman de 1966, a série de TV de Adam West, ela foi lançada no ano em que eu nasci. Então, quando criança, eu era obcecado pelo Batman. E eu não via nada camp naquilo, eu só achava tudo maneiro.

Ele tinha o carro, eu amava o carro, amava o capuz, amava todas essas coisas. E é claro que eu ainda amo essas coisas. Eu amo essa casca maneira que o envolve. Mas eu também acho que, como cineasta, o que me atraiu ao personagem foram suas qualidades humanas”.

Na opinião de Reeves, o grande fascínio dos fãs pelo personagem está no fato de que o heroísmo dele não é movido puramente por altruísmo. “É claro que devemos admirar o personagem e sua devoção à ideia de se arriscar pelo outro, mas você se dá conta que a grande razão pela qual ele está fazendo aquilo é para encontrar sentido na própria vida.

Porque é como se ele ainda estivesse enlutado pelo que aconteceu a ele quando ele tinha 10 anos de idade”, afirmou o diretor.

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