Baseado na HQ de mesmo nome, a trama segue Andy (Charlize Theron, de ”Mad Max” e ”Atômica”) e seus companheiros Booker (Matthias Schoenaerts), Joe (Marwan Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli). Eles são guerreiros imortais que atravessam os séculos ajudando pessoas e salvando vidas inocentes de guerras e catástrofes. Um dia, entram numa nova missão a pedido de Copley (Chiwetel Ejiofor), agente da CIA, e logo descobrem que se trata de uma emboscada.
Prontos para fugir, o grupo se depara com um novo problema: eles tiveram o mesmo sonho e agora precisam encontrar a jovem Nile (KiKi Layne), uma nova imortal, antes que os militares a sequestrem.
Após achar Nile, o grupo se esconde no interior da França para fugir de Copley, que trabalha para uma grande empresa farmacêutica e pretende usar o grupo como cobaia para um novo experimento – afinal, não é todo dia que se conhece um grupo de imortais com super poderes de regeneração física.
Nile, que era fuzileira, não consegue entender o motivo de ter sido escolhida para a missão e fica intrigada com a história de Quynh, a primeira amiga imortal de Andy. Séculos atrás ela foi capturada por padres e jogada no mar em um caixão de ferro ao ser acusada por bruxaria, e está se afogando continuamente há mais de 500 anos.
Unindo uma boa dose de cenas de ação e mitos históricos – Andy era prisioneira no Egito Antigo; Booker foi morto durante a Revolução Francesa; Joe e Nicky batalharam até a morte durante as Guerras Napoleônicas – o filme é bem bolado e convence, se tornando uma boa opção no catálogo por vezes ”requentado” da Netflix. O elenco faz bonito em cena, com destaque para a novata KiKi. A direção é de Gina Prince-Bythewood, a primeira mulher negra a dirigir um filme baseado em quadrinhos. Após o sucesso, Gina já tem um novo projeto para comandar: um filme com Viola Davis, ”The Woman King”.
Cotação: Muito bom