Mary (Elle Fanning) teve uma vida cheia de dramas: perdeu a mãe quando ainda era bebê, vivia numa sociedade que a reprimia e não sabia se ia conseguir realizar seu grande sonho, que era ser escritora.
Ela era filha dos ilustres escritores William Godwin e Mary Wollstonecraft, uma das pioneiras do feminismo, mas as coisas não seriam tão fáceis assim.
Aos 16 anos, Mary conheceu o poeta Percy Shelley (Douglas Booth), de 21 anos, que logo se tornou seu amigo. Os dois compartilhavam o amor pelas artes, pela literatura e o desejo de conhecer o mundo. Tudo daria certo para o casal, que queria ficar junto, se Percy não fosse casado.
No ano de 1816, pós algum tempo juntos, Mary e Percy vão passar uma temporada com seus amigos Lord Byron, John William Polidori, e Claire Clairmont em Genebra, e é nesse local onde Mary concebe a ideia de seu trabalho mais famoso: o romance Frankenstein. Ela se interessava muito por ciência e por histórias sobrenaturais, e o ambiente frio e chuvoso foi perfeito para dar o tom da história. Esse ficou conhecido como “O Ano Sem Verão”.
O filme é bastante linear e Elle brilha em tela, enquanto acompanhamos o amadurecimento de Mary e suas reações perante uma vida marcada por dificuldades. O longa não é um romance, e sim um drama, pois foca em Mary e em sua jornada para ser levada a sério como escritora.
A direção é da saudita Haifaa Al-mansour
Cotação: Regular
