Novo filme de Denis Villeneuve promete ser thriller político com sexo e violência

Em setembro, havia sido divulgado que Denis Villeneuve (”Sicario” e “Blade Runner 2049”) estava em negociações com a Sony Pictures para desenvolver e dirigir o novo filme “Cleópatra”. Antes do diretor aceitar o cargo, nomes como James Cameron (”Titanic” eAvatar”), Ang Lee (“As aventuras de Pi”) e David Fincher (”Clube da Luta” e série “Mindhunter”) recusaram o projeto. O roteiro foi criado por Eric Roth (“Nasce Uma Estrela”), Brian Helgeland (“Lendas do Crime”) e David Scarpa (“Todo o Dinheiro do Mundo”), e este revelou ao The Hollywood Reporter o que o público pode esperar deste filme:

“Ele é parecido com ‘Todo o Dinheiro do Mundo’ no que se refere ao tanto de pesquisa envolvida e na proposta quanto à possibilidade de criar alguma novidade. Parte da ideia era pegar dois gêneros conhecidos, o de sequestro e o que nós chamaríamos de gênero do ‘grande homem’ – no melhor estilo ‘Cidadão Kane’ –, e misturá-los, fazendo algo novo e fora dos padrões. Com ‘Cleópatra’, ao invés de fazermos um filme dramático de três horas de duração e com muita pompa, nós trataremos (a obra) como um suspense político: sujo e sangrento, com pessoas falando palavrões e fazendo sexo, e muitas outras coisas do tipo em apenas duas horas; uma intriga política forte e cheia de assassinatos, etc. Iremos na direção oposta à que nós geralmente pensamos para este tipo de filme. ”

Em 1963, a rainha egípcia foi retratada em um filme polêmico que quase levou a Fox à falência. Protagonizado por Elizabeth Taylor (”Quem tem medo de Virginia Woolf ?”) e com Richard Burton (“1984”) vivendo Marco Antônio, a obra tornou-se um clássico com o tempo, mas na época faturou apenas US$ 71 milhões, arrecadação considerada fraca para um orçamento de US$ 44 milhões – o filme é considerado, até hoje, e levando-se em consideração os valores daquele período, um dos mais caros já produzidos.

O novo filme do ícone histórico será baseado no livro “Cleópatra: Uma Biografia”, da autora americana Stacy Schiff (vencedora do Prêmio Pulitzer pela biografia “Véra”), e será produzido por Scott Rudin (“Lady Bird – A Hora de Voar”) e Amy Pascal (“A Grande Jogada”). 

 

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