Casados há 15 anos, o médico Vincent (Laurent Lafitte, de ”Um plano brilhante” e ”Os opostos se atraem”) e a engenheira Florence (Marina Fois) decidem se separar. O casal está juntos desde que se conheceu na faculdade e pais de três filhos, eles são realizados em suas carreiras, mas não sentem mais amor um pelo outro. O grande problema agora é contar aos filhos que tomaram essa decisão.
Equilibrados e muito modernos, eles fazem uma reunião de família para informar a Mathias (Alexandre Desrousseaux), de 15 anos, Emma (Anna Lemarchand), de 12 anos e Julien (Achille Potier), de 9 anos, mas nada sai como o esperado. No mesmo dia, Vincent e Florence são informados que vão, respectivamente, trabalhar no Haiti e na Dinamarca. Dispostos a aceitar os cargos e contornar a separação, surge mais um problema: quem vai ficar com os filhos?
Unindo situações bizarras e um roteiro inovador, o ex casal começa uma disputa sem limites para ”empurrar” os filhos um pro outro, passando por situações ridículas – como a ótima cena em que Flo invade uma festa adolescente e fica bêbada. Os filhos, desesperados, precisam se unir e tomar uma atitude para controlar os pais. As três crianças dão um show em cena e o filme emociona ao abordar o tema ”separação” de forma divertida e não convencional. A direção ficou por conta de Martin Bourboulon.
O cinema francês tem grandes pérolas escondidas na programação dos canais a cabo, entre elas podemos destacar ”Os olhos amarelos dos crocodilos”, ”Que mal eu fiz a Deus”, ”Ange e Gabrielle” e ”Ernst e Celéstine”.
Cotação: Muito bom