O cantor, líder da banda Legião Urbana, terá sua intimidade à mostra para o público em 2017. Os manuscritos, quadros, desenhos, diários, discos, esculturas, fotos e roupas que pertenciam a Renato serão embalados no apartamento na Rua Nascimento e Silva, Ipanema – RJ, onde Renato morou entre 1990 e 1996 (ano de sua morte).
A exposição inédita é uma parceria do filho de Renato, Giuliano Manfredini, com o MIS (Museu de Imagem e de Som de São Paulo). “Vamos criar do zero. Como fizemos com o Castelo Rá-Tim-Bum”, explica o diretor do MIS, André Sturm.
Sturm já visitou o apartamento e se disse encantado com o vasto material guardado pelo cantor. “O apartamento está intacto, tem uma quantidade incrível de material. É o sonho de um museólogo, só para você ter ideia ele guardava 50 diários”, contou Sturm.
No ano passado, Giuliano abriu as portas do apartamento para a reportagem do UOL. O próprio imóvel parecia um museu em si, já que permaneceu fechado e praticamente intacto por quase 20 anos. Está tudo do jeito que Renato deixou: seus discos de vinil, CDs, livros, móveis, esculturas, quadros, desenhos, fotos, discos de ouro e platina, porta-retratos, registro de nascimento, cadernos de estudos, roupas e até três espingardas, que decoram uma das paredes da sala.