”Leopoldina” faz nova temporada no Teatro Petra Gold

A peça vem de temporadas de sucesso no CCBB de São Paulo, BH e Rio e Janeiro – onde chegou no início do ano e se manteve com casa lotada todos os dias.
Ao todo, mais de 1
3 mil pessoas já assistiram ao espetáculo. 

A peça recria três momentos da vida da arquiduquesa austríaca que virou imperatriz do Brasil no século XIX, entre 1817 e 1826: recém-chegada da Áustria, ela relata a uma interlocutora estrangeira suas primeiras impressões sobre o Brasil; Leopoldina, agora imperatriz, e José Bonifácio, seu principal aliado, analisam o complexo processo de independência após um acerto de contas; e, por fim, num delírio que consumiu seus últimos dias, ela relaciona sua vida, sua época e os projetos em disputa naquele momento com os dias de hoje. 

A ORIGEM DA PEÇA

O ensaio publicado pela escritora e psicanalista Maria Rita Kehl no livro ‘Cartas de uma Imperatriz’ (Estação Liberdade) foi o estopim para encontrar o recorte de uma história tão rica e interessante, enfatizando a transformação da princesa europeia em estadista consciente de seu tempo histórico.
Falar deste sonho de quando o Brasil se tornava uma nação independente é importante para nós, principalmente neste momento”,
conta o autor e diretor Marcos Damigo.

Esta montagem é um sonho acalentado por Damigo há vinte anos. Suas inspirações para jogar luz sobre o legado da primeira mulher a se tornar chefe de Estado do Brasil (em duas situações ela governou o Brasil como regente interina: setembro de 1822, quando a independência foi proclamada, e no final de 1826, já em seu leito de morte), surgiram de um mergulho profundo na história de Leopoldina publicada em biografias, artigos e cartas – trechos das correspondências estão no texto no espetáculo. Falas de Bonifácio também foram extraídas de escritos do primeiro brasileiro a ocupar o cargo de Ministro de Estado. O historiador Paulo Rezzutti, autor do livro “D. Leopoldina, a história não contada“, prestou consultoria histórica para a peça.

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FICHA TÉCNICA:

texto, direção e idealização: Marcos Damigo
codireção: Lucas Brandão
elenco: Sara Antunes e Plínio Soares
música ao vivo: flauta e cello por Ana Eliza Colomar
colaboração artística: Fabiana Gugli, Tarina Quelho e Joca Andreazza
cenário: Renato Bolelli Rebouças

figurino: Cássio Brasil
assistente de figurinos: Daniela Tocci
trilha sonora: Ana Eliza Colomar e Nivaldo Godoy Junior
desenho de luz: Aline Santini
assistente de direção: Laura Salerno
consultor histórico: Paulo Rezzutti
design gráfico: Ramon Ribeiro
foto divulgação: Maíra Barillo
produção executiva RJ: Gabriel Bortolini
operação de luz e projeção RJ: Lara Cunha
contrarregra e camareira RJ: Sonia Oliveira
direção de produção: Fernanda Moura
assistente de produção: Fernanda Ramos
produção e administração: Palimpsesto Produções Artísticas – Fernanda Moura
patrocínio: Banco do Brasil
assessoria de imprensa RJ: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

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SERVIÇO:
REESTREIA: dia 07 de março (sábado), às 17h
Temporada até 29 de março

LOCAL: Teatro Petra Gold – Sala Marilia Pera
 Rua Conde de Bernadotte, 26 – Leblon / RJ (estacionamento no local)  
HORÁRIOS: sábados e domingos às 17h
Funcionamento bilheteria: 2ª a 6ª das 13h às 21h e sab e dom das 10h até o início da última sessão do dia
INGRESSOS: R$ 60,00 e R$ 30,00 (meia)
Ingressos antecipados:
www.sympla.com.br
CAPACIDADE: 404 espectadores
DURAÇÃO: 80 minutos
GÊNERO: drama histórico
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos 

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