Homem-Aranha: No Aranhaverso

Miles Morales é um simpático estudante que mora no Brooklyn, em Nova Iorque.
Negro e de origem latina, um dia ele é atingido por uma teia radioativa, se tornando assim o Homem-Aranha, inspirado no legado do já falecido Peter Parker.

Miles não sabe como lidar com essa mudança e decide visitar o túmulo de Peter em uma noite chuvosa, mas então, ele é surpreendido com a presença do próprio Peter, vestindo o traje do herói por baixo de um sobretudo, uma visão triste e desanimada daquele que em outro momento foi o amigo da vizinhança.

Miles descobre que ele veio de uma dimensão paralela, assim como outras versões do Homem-Aranha. Junto dele estão a esperta Gwen, o Homem Aranha Noir e outros personagens fantásticos, que dão o tem certo ao filme. O grupo precisa trabalhar junto para salvar o mundo e também se salvarem, já que cada um precisa voltar para sua dimensão. O filme tem vivacidade, cores e uma história muito pessoal, que toca o espectador de forma única. Vários estilos podem ser explorados na mesma cena: noir, pop, textura clássica, numa narrativa diferente e alegre. O desenho é inspirado no universo Ultimate da Marvel, que reescreveu seus heróis clássicos com nova abordagem, mas com semelhanças e referências aos originais.

A direção é do trio Peter Ramsey, Bob Persichetti, Rodney Rothman – e a trilha sonora, inspirada, inclui o sucesso “Sunflower” (With Swae Lee) e artistas como Nicki Minaj e Jaden Smith. O filme está concorrendo ao BAFTA e ao Oscar 2019.

 

Cotação: Muito bom