Crítica: ”The Politician”

Se “Gossip Girl” e “House of Cards” tivessem um filho, provavelmente seria “The Politician”. A série da Netflix tem o selo de Ryan Murphy, de “Glee” e “Pose”, novo contratado da plataforma de streaming para desenvolver diversos produtos nos próximos anos.

A série segue o jovem Payton (o ator e cantor Ben Platt), que tem um sonho bem modesto: ser presidente dos Estados Unidos. Para isso, ele começa a influenciar os alunos de sua própria escola, onde deseja ser líder do grêmio dos estudantes. Payton é polido, fala as coisas certas, é dedicado, quer estudar em Harvard e possui amigos fiéis dispostos a fazer todas as suas vontades. Mas será que apenas isso é necessário para ganhar votos? No meio do caminho surge a mimada Astrid (Lucy Boynton), que não vai facilitar a vida de ninguém.

A série é incrível por discutir temas como ética, saúde mental, ambição e bissexualidade de forma natural. O roteiro ajuda e o pequeno número de personagens em cena faz com que o espectador se sinta parte daquele universo. Ben encanta como o protagonista Payton, que precisa diferenciar o certo e o errado da pior forma, além passar pelas dores e delícias do início da vida adulta para descobrir qual é o seu caminho – assim como todos nós, não?

Também fazem parte da trama Gwyneth Paltrow como a amorosa mãe de Payton, sua namorada Alice (Julia Schlaepfer), a futura primeira-dama; e seus melhores amigos James (Theo Germaine) e McAfee (Laura Dreyfuss), implacáveis na hora de defender seus interesses. Os figurinos também são um show, acrescentando o drama necessário.
Fazem parte da trama Zoey Deutch, David Corenswet, Bob Balaban e Rahne Jones.

Cotação: Muito bom