Crítica: ”Ragnarok”

Série norueguesa, uma das grandes promessas da Netflix para 2020, derrapa feio no roteiro.
Na trama, conhecemos o jovem Magne (David Stakston). Disléxico e com dificuldade para fazer amigos, ele chega na pequena cidade de Odda e descobre que possui que os poderes de Thor, o deus do trovão. 

O show combina o autodescobrimento com um arco bobo de high school, que explora relações de popularidade na escola, além de uma insana conspiração governamental. Como se já não estivesse ruim, também temos o lado sobrenatural, em que descobrimos que a família que comanda a pequena cidade de Odda, cujos filhos adolescentes estudam com Magne, são, na verdade, criaturas malvadas disfarçadas (surpresa!).

As atuações não convencem e tudo parece meio pela metade. Nem o irmão de Magne, Laurits (Jonas Strand Gravli), que é uma alusão a Loki, o deus da trapaça, salva a trama. Laurits é chato e implicante, se envolve com a ”gangue do mal” da escola e dá muito trabalho para a mãe deles. Também fazem parte da trama as personagens Isolde (Ylva Bjørkaas Thedin), Gry (Emma Bones), Saxa (Theresa Frostad Eggesbø) e Fjor (Herman Tømmeraas).
O primeiro episódio é muito corrido, o que estraga o ritmo. Embora a fotografia seja bonita, as montanhas da Noruega e seus tons de cinza não são o suficiente para salvar a trama confusa. Uma pena.

 

Cotação: Ruim