Crítica: ”A Ordem”

A Netflix vem investindo pesado em novas séries de terror/suspense para agradar aos assinantes – porém, alguns projetos não alcançam o sucesso desejado. É exatamente isso que acontece em ”A Ordem”.

A trama fantástica segue o protagonista Jack (Jake Manley), que é aceito na faculdade de seus sonhos e chegando lá recebe um estranho convite para integrar a Ordem Hermética da Rosa Azul, espécie de sociedade secreta lendária. Os estudantes aceitos no grupo precisam passar por diversos testes de lealdade e aprendem a lidar com magia e seres sobrenaturais. Como não poderia deixar de ser, ele se encanta pela comandante de seu grupo, Alyssa (Sarah Grey), que não vai dar mole para o novato.

Apesar das dificuldades, Jack consegue ingressar na Ordem e conhece os Cavaleiros de São Cristóvão, os rivais da Ordem e que possuem segredos ainda mais sombrios. Jack, então, se vê no meio dessa luta e precisa descobrir de qual lado realmente quer fazer parte – antes que seja tarde demais. Os episódios são longos e muito chatos, pois parece que a trama não evolui. O roteiro é raso e é muito estranho a série tratar de uma sociedade secreta (em tese) e todos falarem abertamente sobre isso o tempo todo, na cafeteria, nos corredores, na biblioteca, no bar. ”A Ordem” é uma série que não se preocupa em aprofundar os temas ou explicar a origem dos personagens. Nenhum deles sabe sua real motivação, só seguem a antiga cartilha de ”bem contra o mal”, o que é uma pena.

 

Cotação: Ruim